Preciso avaliar minha reserva ovariana?
O processo de congelamento de óvulos, ou preservação da fertilidade, é um assunto que vem sendo bastante discutido atualmente. Seja pelo estilo de vida, foco na carreira ou mesmo por opção, o momento de ter filhos está sendo adiado, principalmente quando comparamos com alguns anos atrás.
Infelizmente, as mulheres apresentam uma “vida útil fértil” com data de validade, sendo representada por sua reserva ovariana. A partir dos 30 anos, e de forma mais acentuada a partir dos 35, a fertilidade feminina começa a cair de forma progressiva. Por esse motivo, deve fazer parte da consulta com o ginecologista a discussão sobre esse assunto.
Caso você queira ser mãe ou mesmo tenha dúvidas sobre isso, converse com seu médico sobre a possibilidade de realizar exames para avaliar a sua reserva ovariana, como a dosagem do hormônio antimulleriano (AMH). O melhor momento para fazê-los deve ser individualizado e cada caso deve ser bem analisado. A informação pode nos auxiliar a tomar as próximas condutas e discutirmos o que podemos fazer. Muitas mulheres só descobrem sobre isso quando tentam engravidar e não têm sucesso.
Apesar de termos uma ideia do que está acontecendo agora, ainda não temos nenhum exame para predizer quanto tempo ainda temos até a reserva ovariana começar a reduzir de forma mais acentuada ou mesmo quando irá se encerrar.
Importante lembrar que existem vários outros fatores para infertilidade feminina, além do fator ovariano propriamente dito, bem como infertilidade por fator masculino. Ainda, o congelamento de óvulos ou embriões também não nos dá 100% de garantia no futuro, porém teremos essa opção, caso necessário.
Falarei mais sobre o processo de congelamento de óvulos no próximo post!